O cara morava no apartamento em frente ao da Tiazinha e, como é natural, morria de tesão por ela.
Um dia, não se agüentando mais, resolveu se declarar.
Tocou a campainha, ela atendeu e ele foi direto ao assunto:
— Sabe o que é, Suzana? Eu estou louco por você. O que você quer pra passar uma noite comigo? Pode pedir qualquer coisa!
— O que você está pensando que eu sou? É claro que eu não vou passar uma noite com você, seu tarado! Os únicos estranhos que já passaram a noite comigo foram uns ETs que apareceram num dirigível...
— Pô Suzana, por favor!!! Eu sou um cara rico, posso te dar qualquer coisa!
— Não.
— Pensa bem, Suzana... Qualquer coisa... QUALQUER COISA!
— Qualquer coisa? — disse ela, pensativa.
— Qualquer coisa! — respondeu ele, repetitivo.
— Olha, só tem uma coisa no mundo que eu quero e não consegui...
— Pode pedir, minha deusa!
— Sabe o negão que mora aqui no andar de cima? Pois é, ele tem um curió liiiiiiiiindo, não tem?
— É, dizem que sim... Você quer que eu compre o curió dele pra você?
— Pois é! — respondeu a Tiazinha — Aqui que tá o problema! O negão não vende o curió por dinheiro nenhum no mundo! E eu sou doida por ele... Pelo curió, não pelo negão...
— Tudo bem, Tiazinha... Eu vou lá e compro ele pra você! Duvido que o negão recuse minha proposta!
Então o cara foi até o apartamento dele, voando. Um negão de dois metros de altura e um e meio de largura atendeu a porta:
— Pois não?
— Cara... Por favor... Vende o seu curió pra mim!!! Eu pago o que você quiser, cara! O que você quiser!
— Não adianta! — respondeu o negão — Eu não vendo o Cleiton por dinheiro nenhum!
— Eu sou capaz de fazer qualquer coisa! — implorou o homem, aflito andando de um lado pro outro.
— Hummm...
— O que foi?
— Eu nunca comi a bunda de um moreno assim como você... Eu gosto de homens, sou ativo, mas nunca ninguém quer sair comigo por causa do tamanho do meu membro... Se você liberar pra mim eu deixo você ficar com o curió.
O cara pensou no sofrimento que o negão ia trazer, no prazer que a Tiazinha ia lhe dar e acabou aceitando.
— Eu topo! Mas, pra garantir, o curió fica na minha mão!
— Fechado! — respondeu o negão, tirando a roupa e entregando o curió para a vítima.
E começou o trabalho. Quando o negão colocou a pontinha, o cara começou a gemer de dor.
Quando colocou a metade, ele começou a gritar.
E, quando finalmente colocou tudo, ele começou a chorar desesperadamente, soluçando. O negão perguntou:
— Pô, cara! Tá chorando por quê? Tá doendo tanto assim?
— Não, cara! — respondeu ele, chorando ainda mais — É que eu matei o curió!!!
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
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